terça-feira, 22 de maio de 2012

Está tudo errado!


Uma amiga compartilhou hoje a imagem acima em uma rede social.

Confesso que minha primeira reação foi: "De saião jeans??? Essa saia aí é uniforme de assembleiana! A saia, a sandalinha, o cabelo desgrenhado... a blusa listradinha pra acentuar os pneus! Está tudo errado! E desde qdo precisa empinar a bunda assim pra orar???"

Se ela tava no metrô e queria aproveitar pra "sintonizar" com o Eterno, bastava se concentrar sentadinha ali mesmo. No máximo fechar os olhos (que também não é obrigatório). Esse pessoal que se ajoelha em público e faz questão de mostrar que é religioso me lembra o que Jesus falou dos fariseus no livro de Mateus:

‎"E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente."
(Mateus 6:5-6)

Algumas igrejas ensinam que esse tipo de "radicalismo" acaba "chamando a atenção" de Deus, e muita gente vai na onda... As pessoas mesmo não tem culpa. Acham que estão fazendo "o melhor pra Deus". Elas apenas desconhecem outras formas de viver o cristianismo.

Já fui por dois anos a uma igreja assim. Eles falam dos tradicionais e dos protestantes históricos como "religiosos fanáticos" e "desespiritualizados". Isso é triste porque poderíamos ser todos uma Igreja poderosa, mas somos na verdade imbecis divididos, um julgando o exercício da fé do outro.

Eu dei minhas mancadas na adolescência, mas graças a Deus e à Dona Nininha fui criada numa igreja Congregacional, à base de muita Escola Dominical, salmos e hinos, estudo bíblico, gincanas e EBF!

3 comentários:

  1. Vou fazer o mesmo comentário q fiz lá no compartilhamento da sua amiga:
    Se essa senhora vivesse a inquisição mereceria muito a fogueira pq com essa roupa e cabelo parece mais uma bruxa adoradora de Wicca.

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  2. Verdade, amiga. Poderíamos ser uma igreja consciente, que ama os perdidos, desprendida do temor do mal, do sofrimento, das circunstâncias, que tem Deus e sabe que tem tudo, que ama o próximo como a si mesmo. Mas somos pequenos, ávios por um pseudopoder e cheios de religiosidade. Oh, pai, muda-nos!

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